Confrários!: Neologismo utilizado pelos participantes da Confraria, nascido da junção das palavras confrades e revolucionários!
sábado, 1 de dezembro de 2012
Fragmentos da Poesia Marginal: "Poema do absurdo"
POEMA DO ABSURDO
(Éric Meireles de Andrade)
Estou farto de escrever o poema do absurdo,
Pois a ditadura democrática em que vivo não me permite.
Meus heróis foram mortos por defenderem a liberdade,
Enquanto outros (tantos), nos mostram suas caras de hipocrisia.
Eta mundo estranho, moco e torpe,
O óbvio da violência, do desemprego e da esquizofrenia social
Nos oprime e nos cala como claustro em meio-dia.
Mas ao óbvio só nos permitem criticá-lo sentado,
Mas nunca beijar sua face, molhar seu disfarce...
E quando pulamos o muro do silêncio,
Somos difamados e jogados na maldita masmorra
Do ostracismo democrático.
Por isso é difícil escrever o poema do absurdo!
Quando não mais acredito em palhaços,
Quando cuspo em falsos profetas oportunistas
E minha claustrofobia rompe prisões de martírio.Socorro!
Socorra minha alma alva!
E negra bela de belos sonhos.
Canso das mentiras de meus falsos heróis
E durmo sempre com o inimigo oculto
Babando de inveja na porta de minha alcova...
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