Gravura em grafite, de Alexandre Rauh. |
MORTE JUNTO
Você moribundo,
Que despreza o prazer da vida,
E não sabe o porquê de sua ida,
Deve estar longe desse mundo.
Quem te espera não são flores.
O que cerca não são mares.
Quando estiver perto de perder os ares,
Estará mergulhado em dores.
Já no tempo de ir embora,
Não adianta prorrogação.
Se é vida o que tens agora,
Cuida ou a perderá meu irmão!
Tal qual a lagarta morre no casulo,
O homem chora a morte do defunto.
A borboleta parte desse mundo fulo,
E o homem nasce da morte junto.
Alexandre Rauh
Que despreza o prazer da vida,
E não sabe o porquê de sua ida,
Deve estar longe desse mundo.
Quem te espera não são flores.
O que cerca não são mares.
Quando estiver perto de perder os ares,
Estará mergulhado em dores.
Já no tempo de ir embora,
Não adianta prorrogação.
Se é vida o que tens agora,
Cuida ou a perderá meu irmão!
Tal qual a lagarta morre no casulo,
O homem chora a morte do defunto.
A borboleta parte desse mundo fulo,
E o homem nasce da morte junto.
Alexandre Rauh
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