Sete faces disformes
aparecem em mim.
Setes anjos tortos perdidos
se encontram em mim.
O meu paraíso
é tão tumultuado.
Queria ser feliz
mas é força do hábito.
Sete céus
aparecem nos meus.
Sete vidas acabam
e quem sobreviveu?
Esse prazer que surge
ludibria o caos que aqui começa
e onde será o fim?
Sete loucos risonhos
brincam sem parar.
Setes vozes roucas
relatam sem cansar.
Sete pássaros voam
sem saber a aonde ir.
Sete crianças se entristecem
querendo sorrir
e não sabem elas que,
nos muros verdes
que brotam musgos
se esconde a solução.
Francisco Hawlrysson
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