APRESENTAÇÃO:
Floriano(PI), 16 de maio de 2014, às 21:26hrs de mais uma quinta-feira, eis-me aqui, calado, pensativo, complacente com as paredes e as culpas diárias que me rodeiam, situação até certo ponto asfixiante, porém prazerosa.
Com um sorriso tímido, caço coragem dentre os destroços para encarar mais uma tarefa nada amigável, pior que isso, uma tarefa sangrenta, quase épica dentre as quais já me meti, a de tentar compreender o incompreensível, ou seja, eu.
Por outro lado, creio que tenho uma carta na manga, me refiro a um fantástico poema de um querido nascido e crescido por essas bandas. Estou a falar do meu amigo Torquato Neto que certa vez “cogitou”:
“Eu sou como eu sou, pronome pessoal intrasferível do homem que iniciei na medida do impossível. Eu sou como eu sou, agora sem grandes segredos dantes, sem novos secretos dentes nesta hora. Eu sou como eu sou, presente desferrolhado indecente feito um pedaço de mim. Eu sou como eu sou, vidente e vivo tranquilamente todas as horas do fim.”
Nada mais.
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