SÓ
Salta, abre meu peito
Leva tudo o que é teu
Deixa apenas o vento,
efêmero e gélido.
Levanta, comprime minhas pernas
Deixa-me só, apenas só
E leva tudo o que é quente e vivo,
efêmero e incompleto.
E quando disso tudo,
tudo apenas se resumir
ao ar úmido e doce,
espero beber do mel
E quando não houver isso,
e tudo se resumir ao pó,
sou de todo teu
Sou de todo ao vento
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Gostou?! Comente!