SEGREDOS
Nascem intocáveis
E, cada vez que o tempo roda,
Mais belo e indomável ele se torna
E toda vez que os encontramos,
ele desce pela garganta seca
Queimando, revivendo o desejo
que já estava extinto.
Volta a ser guardado
Lá no fundo, empoeirado,
no lado esquerdo da razão.
“Espio doce você
por onde andas
rabisco sombras
sigo os olhos (…)
pisco borracha
(distraído, te perco)
desenho despejo desespero
um (…) apelo, dois (…) você aparece
nua, pelo que se estica,
no arrepio frio, arregalando
olhos hipnóticos, livres,
que fornece a luz do dia
em plena noite,
MUDO (…)
de lugar? calado?
só confundo o paraíso
quando sinto seu cheiro.”
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