NA CONTRAMÃO
Fujo de um mundo onde o dedo indicador
vem na contramão dos meus passos,
vou junto com as areias da ampulheta,
que vai se cumprindo,
entro no último livro de um livro eterno,
inverno… trago a primavera num solo sem semente.
a mente semeia para não morrer,
culpa da distância da ida, que não voltou a tempo,
o vento traz o último voo do falcão que me caça,
a farsa que atrai, na tentativa de trair minha índole,
síndrome que satisfaz o ego
vivam as ilusões…
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Gostou?! Comente!