Um cavalo, um homem feito e suas emoções
Apenas com as mãos e um cavalo branco
Consegui enxergar os corpos daquelas cidades cheias de
mulheres
Isso é para poucos
Isso é pura emoção
É para um homem forte e que não sabe amar
É para aquele que só consegue viver com os vícios partidos.
E logo na transformação
Da doce queima de músculos
Sentira talvez a mesma dor
De não ter nascido de novo.
Isso não me bastaria
Seria estranho galopar no mesmo animal
Que outrora
Obrigou minha doce e amável mãe
A me cuspir com sangue, náusea e veias
E parto.
E quando o patife se aproximou
Com um fervor na pele lisa
Sentiu no peito
A mesma dor da agulha
Que a sua genitora bordava os casaquinhos.
Francisco Hawlrysson de Sousa
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