Mares
Navego em mares
turbulentos
E avisto ao longe tua
sombra que vai...
Equilibro-me em
pranchas de piratas de sonhos
Num lugar onde antes
estavas segura.
Conto estrelas para
tentar me manter firme.
E olho para meus pés
que pisam o manto branco de areia
E só tua luz,
distorcida e fria, me dá alguma direção.
Seguem-me agora
correntezas que como eu, iam antes sozinhas
Ligando-se em dor e
fúria, lembrando de todos os seus mortos.
Mas há limites para o
fim...
... são apenas sete
as chances, sete ventos no caminho,
Sete anjos
embriagados, sete cores fustigadas
Em um só abismo de
viver.
Walber Monteiro
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