Entre o amor e o nada
A porta que se fecha
e separa agora dois mundos, leva pelas mãos do tempo a esperança inundada em
lágrimas.
E mata de tristeza o
amor que lhe ofereço como incenso.
Foi-se o tempo em que
seus olhos diziam-me tanto sem falar
E que o prazer de
estar juntos nos bastava.
A desordem da sala reflete
a de nossas vidas e revela que o fundo do poço ainda tem surpresas.
Mas insisto, me
ajoelho em frente a sua imagem e rogo pragas que só quem ama poderia.
Mas tua indiferença
continua tirando de mim tudo que é vida...
Resta agora muito
pouco e a dor que mais agride é a de não saber como partir, nem como
ficar
Walber Monteiro
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