Nasci
em São Paulo ,
mas só abri os olhos em Diadema, para onde meus pais me levaram. Era 1982.
Deparei-me com uma cidade complicada, e entre o “cuidado com a rua”, de minha
mãe, e o “é preciso estudar”, de meu pai, preferi passear na biblioteca. Lá conheci
mestres que olhei com admiração e me inspiraram: Oswald e Drummond, Manuel
Bandeira, Cecília e Augusto dos Anjos, a tal da poesia práxis, Jorge Andrade e
todo tipo de texto que me trazia inovação. (Há alguns anos minha grande
descoberta ainda é Eduardo Alves da Costa, fabuloso.)
Então
as artes sempre fizeram parte de minha vida. Quando a cara-de-pau foi grande,
me arrisquei no fazer. Fucei pintura, brinquei de teatro, rabisquei contos, e
hoje me delicio no bailado gitano. De poesia, três concursos: em 1998, o
Infanto-Juvenil de Diadema, com Menção Honrosa para “Simbolética da Sociedade”;
em 1999, o Mapa Cultural Paulista, com o 1.° lugar na fase municipal em
Diadema, com “Novelos”; em 2000, o Mapa Cultural Paulista, com o 1.° lugar na
fase municipal em Diadema, e Menção Honrosa na fase regional, com “Aborto”.
E,
como historiadora que busca em arquivo, dias atrás me dediquei ao garimpo, e
trouxe de volta as poesias que apresento...
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