Poderia ter sido bom, poderia ter sido especial, poderia...
Por que não sou capaz,
de viver as superfícies?
Por que sempre fico me
aprofundando
intensamente em tudo?
Sempre imaginando que
algo me surpreenda
e que oportunidades não
podem ser perdidas.
Intensidade ou
idiotice?
Talvez minha fé
tenha sido mais uma
vez abalada.
Sofri pela
madrugada...
Não por ela, e sim
pela situação criada
e o meu mundo
imaginário desfeito.
Senti-me indefesa
como há muito tempo, não
me sentia
— festa estranha com
gente esquisita —
naquele momento eu só
a tinha,
momentaneamente,
estava vivendo e
suspirando por ela...
Como ela conseguiu fazer
meu mundo entrar em erupção?
Lembrei até do livro
“Meu pé de laranja-lima”
— Por que, meu
querido, Portuga,
contam mentiras às
criancinhas?
Se eu disser que foi
mágico,
se eu disser que não
foi Baco
se eu disser que foi
um suspiro profundo.
Todas as
alternativas...
Não sei, não sei...
poema-psicólogo,
é mais barato que terapia!
Valéria Telles
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