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Alexandre Rauh e família |
CIDADÃO DO MUNDO ROMÂNTICO REVOLUCIONÁRIO
Castro Alves viveu intensamente o agitador social e o poeta. Com a mesma coragem, escreveu e reagiu contra a escravidão. Amava profundamente. Sempre me inspirou. O poeta romântico morreu aos 22. Eu já tenho 29 e esses anos a mais me trouxeram outras preocupações. Reflito o mundo que me cerca em minha poesia. E, como Castro Alves, olho para tudo isso com o coração. Como Ernesto Guevara, me indigno e sigo companheiro de lutadores por um mundo melhor. O olhar do coração também aponta para dentro de mim. Aí vejo os momentos mais sublimes de minha vida: a convivência prazerosa com minha amada Sheila, a alegria intensa com meu pequeno bebê João Pedro, o orgulho do meu pequeno grande menino Victor. Todos parte do meu todo: minha família. Aí me lembro de Carlos Drummond de Andrade e de seu estar no mundo. Em seu momento, cantou: “O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, / a vida presente”. Agora, o embate político econômico-social e ambiental, as redes, a tecnologia. A solução continua sendo a mesma e à minha família, a todos os amigos, aos camaradas e aos Confrários refaço o convite de Drummond: “O presente é tão grande, não nos afastemos./ Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas”.
Alexandre Rauh
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