Adeus, Orimar
Lembro de uma casa cheia de livros
quando as dores eram fugazes
e as alegrias constantes
De um beliche com brinquedos
e jogos nas estantes
Lembro de um menino
a quem chamava de amigo
de cabelos cacheados
maior do que eu
onde sempre encontrava abrigo
Quando a inocência
era nossa companheira
nas calçadas, nas ruas
em todos os lugares
quantas saudades suas!
Se em Deus eu acreditasse
talvez fosse mais leve essa dor
mas apenas vou lembrar
de nossa infância
com muito carinho e amor
Daniel Carvalho
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