Gosto de te ver em dias
Em que chega afobada
E mal-humorada.
Em transformação elíptica,
Pega-me em seu colo
E me diz que seu sorriso de Deusa
É frívolo e fulgaz...
Vem, me abraça e conta-me histórias para dormir.
Quando acordo, me excita
Com texturas e cheiros
Que só sua pele expõe.
E no vai-vem de devaneios
Deixa-me boquiaberto de saudades,
E volta com meu espírito
Para seu ninho,
Deixando comigo o seu silêncio
E seus gritos de resistências...
Éric Meireles de Andrade
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