Alma inerte
Poema dedicado a Juvendira Geralda Lopes
e Cira Aparecida de Jesus (minhas duas avós)
Somente sentir-te aqui perto
Mais uma vez
E mais uma vez
E mais uma vez
Por todo o sempre
Uma vez
Como se fosse a última
Avidamente
Com a tênue linha da vida
Prestes a se cortar
Não é apenas a dor
De não saber pra onde ir
É mais
É a dor de saber onde vai acabar
Todos seus dons
Tua pele que dorme
E a alma que nos abandona
Crescer
Amadurecer
E deixar-se ir
Até chegar ao infinito.
Gisele Lopes
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