Vórtice
Toda imagem cega/ dos teus pensamentos/ unem-se aos meus
sentimentos,/ que vivem da luz/ surda da tua música,/ transcendente,/ elevada/
às viagens carnais inúteis./ Busco/ o encontro/ em teu sonho.
Em meus sonhos/ todos meus eus olham/ por ti./ Esse olhar/
que contemplo em silêncio,/ em paz/ neutro na luta diária de negações./ Elevo
as divisões de nossas almas,/ cesso a busca pela felicidade,/ alcanço a
envolvente carne do teu ego,/ em eloqüente telepatia,/ que dança e celebra/ sua
magia,/ e natureza.
Seu imenso amor,/ concentrado em absorver/ e verter caminhos
das nossas vidas,/ dá-me o calor/ em loucura/ sã, tão antiga como um cigano
itinerante,/ tão brilhante/ como um bom caminho/ de um espírito sagrado.
Suas portas/ trazem luz,/ sua escuridão/ transporta
sabedoria,/ sua divindade/ dá força e expressão,/ a curiosidade/ traz o medo,/
e sua paz/ me harmoniza.
Gisele Lopes
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