Preso na liberdade que me
acompanha
E na escuridão da madrugada,
Te vejo por aí, solta na vida,
vagando pelas ruas,
Tão menina, tão doce, severa e
triste.
Desce a ladeira, corres as
esquinas;
Alguém te olha, além de mim.
Olhos nos olhos.
Sinto um coração que já não é
meu;
Foge do ritmo, se descontrola.
Deus fizera os idiotas,
Nada mais do que isso sou agora.
Com penar, alguém te seduz e
procura-te nos lobos noturnos.
Me prendi na solidão da
liberdade.
Sorrateira, tão menina, tão doce!
Nem severa, nem triste.
Um sorriso comprado por um choro
vendido
Descompassado está o que antes me
pertencera.
Agora só tenho a ladeira e as
esquinas.
Luizinho Brito
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