LEMBRANÇAS DO MEU ÚLTIMO ADEUS
Me dói ver
a felicidade das crianças de rua
nos seus albergues estrelados.
As pessoas que viram cartas,
bichos perigosos e
pirotecnias no dia de domingo.
Os sinais de mudança,
quando as nuvens viram, se
dissipam
e se transformam em lágrimas.
A lenta agitação
das matas e dos muros que nos cercam.
A carne podre
e febril que se atormenta quando digo boa noite.
E o retrato
estampado em preto e branco,
com cheiro de mofo,
em cima da mesa da sala.
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