4 foras seguidos
Morenas qual muro sem grafite
Meu lobo rosna
E não destroça
Tuas certezas de giz
Minhas juras de Pouco caso
Dizem tudo para quem não quer nada.
A amazona do Léo abalou
Dois drinques e já era dela
Tua carne em minhas mão
Um quase toque, um quase não
A índia com saia de metal
— estou rouca!
Despista o olhar farejador
— Só quero beijar sua boca!
Lobo ferido arremessado no salão
Arrastado pelas garras da embriaguez
Um tropeço na mulher-aranha
Bote traído no descompasso da canção
O quinto dreher rasgou as feridas
Um frio de cicuta no olhar da bandida
— Todo mundo é idiota de alguém
Pela porta vai-e-vém
Faroeste afora…
Éric Meireles de Andrade, Marco Acco e Alfredo Manevy
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