Morte
aos elefantes brancos!
Adornados de memorandos numerados
E pedras de ofícios.
Adornados de memorandos numerados
E pedras de ofícios.
Sepultem
o gosto burocrático
De sua carne gorda e corrupta
E sua medíocre tromba de domínio.
De sua carne gorda e corrupta
E sua medíocre tromba de domínio.
Morte
aos elefantes brancos!
E morte aos seus donos de terno e gravata
(Magnatas em potes de classe dominante
E moradores em castelos de marfim).
E morte aos seus donos de terno e gravata
(Magnatas em potes de classe dominante
E moradores em castelos de marfim).
Não titubeie, fuzilem seus passos de deboche
E suas patas de insensibilidade sádica,
Que castiga um povo com orçamentos frios
E com filas e com papéis e com senhas e com salas de espera.
E suas patas de insensibilidade sádica,
Que castiga um povo com orçamentos frios
E com filas e com papéis e com senhas e com salas de espera.
Morte
aos elefantes brancos!
Ódio aos seus pesos que sufocam,
Aos seus pés que maltratam
E suas bostas que tripudiam!
Sim, morte aos elefantes brancos!
Ódio aos seus pesos que sufocam,
Aos seus pés que maltratam
E suas bostas que tripudiam!
Sim, morte aos elefantes brancos!
Éric Meireles de Andrade
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