O cubismo frontal
A imaginação revelou sua
imagem, no totalitarismo olhar do tempo
Que veio surpreender o amanhã,
desejando o soprar da criação,
Perante o cerne da destruição,
no segundo de amplidão,
Do fogo obscurecendo em sombras
a ferrugem do tempo.
O cubismo frontal, revelava ao
proibido
Como o leito literal, criava a
imaginação
Fascinada aos elementos, soltos
pelo coração,
Atômico, fragmentado aos
escombros do horizonte destruído.
No escuro dos olhos via-se, o
olhar da experiência,
Da curiosidade do desejo, entre
as sombras eram os olhos,
Do tolerar dos tempos, escondendo
seus conselhos
Na chuva sobre o mar, velando a
ventania.
Não será mais o céu, somente do
condor, daremos asas ao gênio,
Que mergulhar na poesia,
abrindo janelas na imaginação,
Sobre o sol de cada dia, sobra
a luz da sensação,
Do passado ao começo, do
sensato puro eugênico.
Fernando Henrique Sanches
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