Além das palavras
E ele segura meu pescoço
Não sei se é beijo ou morte
Posso ver um futuro
Sou cigana oblíqua e dissimulada
A amanhã não é alvo
Vem o escuro da noite
Poucas estrelas, foscas…
Mas ao alcance das mãos
Belamente terrível
Ainda em minha mente
Posso pensar coisas que não direi
Pra que dizer?
Obviedades não são mais necessárias
Já a tomamos em demasiadas doses
Whisky ou Vinho… nada nos leva a lugar algum
Nunca? Nunca!
Mas desejaria dizer…
Obter permissão de viver em sua alma
E machucar-me novamente
Reviver essa deliciosa dor
A dor do ciclo de seu machucado
Que obriga a esquecer
E recomeçar novamente. Sempre.
Gisele Lopes
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Gostou?! Comente!