Sentidos
Nas vezes em que o sol não existe
E o frio é caliente.
Como nas noites tristes geladas,
Em que não se ouve nada além do
som
De um piano qualquer que se
deleita
No decorrer dos dedos finos e
longos
De quem já tocara corpos mais
atraentes.
E a música se ouve num canto,
Reflete uma luz sonora vermelha
Se pode dizer que
os olhos vêem
Até onde a alma se esconde;
O íntimo resguardado na noite
E a frieza aquecida, ilumina o suor.
Da verdadeira levitação da alma
No momento do calor no frio
Onde o gelo se transforma em
brasa
E o sentido único do oculto
Decai na imperfeição dos
sentidos.
Luizinho Brito
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