O que interessa saber o que você
é agora,
Se quando era alguém pouco te
valia a sorte.
O que chama de felicidade, para
mim é a morte;
Tão pequeno seu mundo, já morrera
faz tempo.
Eu vivo! E vivo por tê-lo
expulsado;
Como sangue que jorrou de um
corte profundo.
A sua felicidade me ajuda!
Dependo dela.
A expensas de um copo de vinho,
de um botequim.
O sofrer me cai como flor que de
tão bela
Se reflete no sangue espirrado
que mancha seu rosto.
Coagulado para sempre como
cicatriz
Quem te ver, me verá também.
Ali, num fino fio vermelho
E assim estarei na sua felicidade
Que para mim é o fim.
Mas eu vivo!
Luizinho Brito
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